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Wednesday, October 22, 2025

[ “ UFO transparency and whistleblower protection ” Congress Hearing #3 ]


 

A 9 de Setembro de 2025, decorreu mais uma audição no Congresso Norte Americano, dedicada ao fenómeno OVNI/UFO/UAP. A terceira na história recente.

Esta sessão foi organizada pela congressista republicana Anna Paulina Luna (eleita pela Florida em 2023), e, teve como tema “UFO transparency and whistleblower protection” (abaixo fica o link para o youtube). Foi apoiada e levada a cabo por congressistas republicanos e democratas.

https://www.youtube.com/watch?v=mu9mw6GHPEM

A pertinência desta sessão é justificada pelo número crescente de cidadãos com testemunhos válidos sobre esta matéria, cidadãos esses dos quais a relevância política, militar, social, científica, etc., posiciona num patamar de credibilidade acima de qualquer dúvida, e, incompatível com efabulações ou mentiras sobre o tema.

Na actualidade, em função da inquestionabilidade de alguns dos registos que têm vindo a público nos últimos anos, o tema começa a ser abordado em domínios que até aqui não ousavam fazê-lo abertamente, nem com seriedade.

No dia 20 de Outubro foram publicados dois papers, da autoria de uma cientista astrofísica, de seu nome Dra. Beatriz Villarroel (Nordic Institute for Theoretical Physics), em duas prestigiadas publicações*** (links para os artigos abaixo deste texto), construídos ambos em torno da constatação da ocorrência de pontos luminosos intermitentes e intensos, presentes em registos fotográficos de telescópios terrestres, com ênfase nos registos do Palomar Observatory Sky Survey.

Essa intermitência luminosa apresentava uma característica particular – a da interrupção na umbra (sombra gerada pela terra no espaço). Esse facto apontou como altamente provável uma explicação – as luzes intermitentes tratavam-se de reflexos de luz solar ao incidir em superfícies altamente planas e reflectoras. Facto marcante – os registos fotográficos analisados haviam sido gerados entre 1948 e os finais doa década de 50, ou seja, na época pré-sputnik 1… Ainda não existiam no espaço objectos gerados pelo homem. 

O fenómeno observado teria então outra origem.

A grande intensidade lumínica com que o mesmo se manifestava indiciava que na sua origem estivessem superfícies altamente reflectoras. A sua intermitência apontava para que essas superfícies estivessem em movimento rotativo sobre eixo(s) próprio(s).

O desenvolvimento da análise revelou uma bizarra associação tripartida entre o aumento da intensidade deste fenómeno, em datas de ocorrência de relatos de avistamentos em massa de ovnis (por exemplo Washington em Julho de 1952, onde ao longo de dois fins de semana seguidos houve avistamentos massivos, com envolvimento da Força Aérea Americana), e ainda o desenrolar de testes nucleares atmosféricos levados a cabo nesse período.

As hipóteses avançadas pela equipa de investigação como sendo as mais prováveis são ambas igualmente incríveis:

– Hipótese 1 – tratarem-se de artefactos tecnológicos de origem terrestre produzidos numa fase anterior à história conhecida da humanidade.

– Hipótese 2 – tratarem-se de artefactos tecnológicos de origem extra-terrestre.

Surpreendente nestas duas publicações simultâneas em dois suportes editoriais tão destacados e credíveis, é, a pré-aprovação por um apertado e difícil processo de peer review, que submeteu os referidos papers a avaliação por vários peritos na área, os quais, após a sua análise se viram compelidos a validar a pesquisa e respectivos resultados.

Os desenvolvimentos subsequentes a estas duas publicações em contexto científico estão já a ser muito produtivos e frutuosos na perspectiva da geração de debate e divulgação.

A audição de 9 de Setembro foi noticiada, entre outros, pelos seguintes agentes de comunicação: BBCNews, CBS News, ABC News, USA Today, Fox News, The Independent, Newsweek, Reuters. 

Foi-o de forma séria e objectiva, sem conotações humorísticas nem tentativas de ridicularização.

Enquanto leitor assinante do jornal Público, manifestei novamente, através de um email dirigido (transcrito seguidamente) a 9 de Outubro à direcção do meu jornal, que muito gostaria que o mesmo jornal, despertasse para a importância desta temática, e, assumisse um papel mais activo na divulgação dos vários desenvolvimentos que lhe estão associados. 

Qual a relevância deste tópico para as nossas sociedades?

Porque é que esta temática deve ser seriamente considerada pelo cidadão comum?

Quais são os riscos inerentes a ignorar este assunto?

Convoco todos os interessados, a solicitarem aos meios de informação credível generalista da sua preferência, a produção de mais conteúdo sério e actualizado sobre o tema UFO.


*** – Scientific reports do grupo Nature 

( https://www.nature.com/articles/s41598-025-21620-3 )

     Publications of the Astronomical Society of the Pacific 

( https://iopscience.iop.org/article/10.1088/1538-3873/ae0afe )


Segue-se o texto do email que enviei à direcção editorial do Público, a 9 de Outubro de 2025


"
Caro jornalista David Pontes, estimado director do jornal que assino há alguns anos.

O meu nome é Rodrigo Prazeres Saias.

Faz agora aproximadamente dois anos que lhe dirigi um email (14 de Setembro de 2023), na tentativa de convocar a sua atenção editorial para uma temática cuja relevância me parece enorme, e, sobre a qual raramente encontro notícia nas páginas materiais ou virtuais, do nosso jornal.

Dois anos passados sobre esse email, muita coisa aconteceu nos domínios do tópico que abordei nesse email. 

Motivado então eu, por alguns desenvolvimentos que me parecem de relevância incontornável, e também, admito, encorajado ainda pelo número cada vez maior de cidadãos geradores de contributos sobre esta matéria, cidadãos esses dos quais a relevância política, militar, social etc. posiciona num patamar de credibilidade acima de qualquer dúvida, cá estou, novamente, a solicitar perante si outra audiência da sua atenção.

Sem mais demoras…

A 9 de Setembro de 2025 (fazendo hoje precisamente um mês) decorreu mais uma audição no Congresso Norte Americano, dedicada ao fenómeno OVNI/UFO/UAP. A terceira na história recente (ver LIINK 1 no final deste email).

Esta sessão foi organizada pela congressista republicana Anna Paulina Luna (eleita pela Florida em 2023), e, teve como tema “UFO transparency and whistleblower protection”.

Durante aproximadamente 2h30 foi possível aos presentes, testemunhar os depoimentos, e, assistir às perguntas que os congressistas destacados, dirigiram ao painel de depoentes.

Esta sessão foi particularmente focada na vertente da protecção às testemunhas e denunciantes que têm vindo a público nas, e desde… as duas audições anteriores.

Vários desses denunciantes estão na origem de testemunhos resultantes de experiências ocorridas enquanto estes se encontravam ao serviço de diversos organismos militares ou governamentais dos EUA. Alguns dos referidos denunciantes, após assumirem uma postura de divulgação pública dessas experiências, incorreram em processos de descredibilização e difamação, sendo também alvo de iniciativas de sabotagem do seu subsequente percurso profissional.

Exemplo flagrante desta estratégia é o caso de David Grusch, depoente na audição anterior sobre este tema, promovida pelo Congresso Norte Americano, a 26 de Julho de 2023.

David Grusch, detentor de uma carreira exemplar, na Força Aérea dos EUA e posteriormente nos serviços secretos norte-americanos, viu, após o seu testemunho perante o congresso, no qual afirmou que os Estados Unidos da América estariam na posse de vários objectos voadores não identificados, exógenos à nossa realidade tecnológica, bem como de (pasme-se) entidades biológicas não-humanas, ocupantes desses veículos, serem-lhe imputados diagnósticos de supostos “problemas psicológicos” até aí desconhecidos do próprio, e, de todos os que até aí com ele haviam interagido, bem como dos seus registos médicos passados.

Na audição de 9 de Setembro de 2025, foi ainda apresentado um pequeno vídeo captado por uma câmara FLIR instalada num drone da marinha dos EUA (ver Link 2 _ Apresentação do Vídeo durante a audição), ao largo da costa do Iémen, no qual é possível ver  uma tentativa de abate de um Objecto Voador Não Identificado através de um ataque com um moderno míssil Hellfire, disparado por um outro drone norte-americano. É ainda possível ver como o míssil parece resvalar na superfície do seu alvo, não explodindo,  prosseguindo depois numa rota ligeiramente alterada. Em resultado da colisão, assiste-se ainda à multiplicação de corpos voadores (como se de destroços se tratasse), os quais mantém uma trajectória e velocidade síncronos, com o objecto inicial.

A existência de vida inteligente dita “extraterrestre” (a adequação deste termo é também merecedora de análise cuidada), é, para quem analisa a questão com alguma profundidade, um facto.

Factual é também, para esse mesmo grupo de pessoas, a existência de “visitas” destas formas de vida ao nosso plano de existência.

Esse outro facto é uma realidade da qual há testemunhos registados desde há muitos anos, décadas, séculos – Esses registos estão indiscutivelmente presentes em textos antigos e em obras de arte pictórica (Link 3, 4 _ dois exemplos de representações pictóricas apresentando objectos estranhos nos céus). Com um grau de certeza muito menor, é também merecedora de análise, a possibilidade de estarem também presentes em pinturas e entalhes rupestres.

Quem vive uma existência física nesta fase da evolução da humanidade (a actualidade), tem grandes hipóteses de vir a experimentar pessoalmente a veracidade irrefutável destas afirmações.

Há na actualidade um crescendo de iniciativas oriundas de vários planos que apontam para isso, e, contribuem activamente para encaminhar a humanidade nesse sentido.

Enquanto espécie, muito beneficiaremos quando, sobre este tópico, deixar de existir no imaginário colectivo, uma questão em aberto.

Para tal acontecer era muito importante que os meios de informação generalista credível assumissem a enorme relevância do tratamento sério do tema, e o abraçassem sem medo do ridículo.

Para tal acontecer era também importante que vários homens e mulheres da ciência, abandonassem o seu cepticismo dogmático, que de tão extremista acaba por se tornar patológico (chamo-lhes mesmo “cépticos patológicos”), e, aceitassem que uma tal negação cega de tantas evidências, registos e testemunhos, é contrária ao próprio método científico.

Também ajudaria, se a comunidade científica abandonasse a postura de imaginar o possível, apenas em função do paradigma conhecido e instalado, e aceitasse no tratamento desta temática, que, também aqui, o desconhecido pode assumir formas e operar de acordo com regras que, para nós humanos actuais, apenas são concebíeis no universo da teoria. 

Quantas vezes, na história da humanidade, a mera passagem do tempo e o desenrolar da evolução no conhecimento, operaram, em relação a algumas formulações teóricas inicialmente polémicas e inaceitáveis, a passagem destas ao património das certezas posteriormente aceites.

Concretizando… Contemple-se a forma como a inquisição condenou Galileu ao retratamento  público e ao encarceramento domiciliário, por este ousar teorizar sobre uma outra forma “inconcebível” de o universo poder funcionar… Ousar teorizar sobre a ruptura do paradigma.

Em relação à temática da existência de vida inteligente extraterrestre, parece-me absurdo que a questão da distância física entre hipotéticas civilizações (entre galáxias, sistemas planetários, estrelas, etc.), continue a valer como um argumento impeditivo insuperável, na aceitação da visitação regular ao nosso planeta (assumindo a concepção basilar da teoria extra-terrestre), por outras civilizações eventualmente originárias de sistemas estelares longínquos. O génio de Albert Einstein deixou-nos pistas sobre a facilitação da solução para este problema. Pode bem ser que essas pistas venham ainda a confirmar-se tijolos construtivos da realidade efectiva.

Na continuada manutenção desta temática na obscuridade (como em outras), assume também enorme relevância, uma característica verificável nas comunidades humanas.  O efeito do rebanho distraído. Não consigo deixar de me surpreender com a forma como nós, indivíduos constituintes das sociedades humanas, persistentemente nos mantemos tão alheados do acompanhamento de temáticas tão imensamente relevantes para a nossa existência.

Mas qual é afinal a relevância desta temática para as sociedades humanas?

1 – Tal como o ex-presidente dos Estados Unidos da América, Ronald Reagan (Link 5), referiu no seu discurso na assembleia das Nações Unidas em Setembro de 1987, acredito que as diferenças e divergências da humanidade seriam rapidamente ultrapassadas, a partir do momento em que fôssemos confrontados com a realidade da existência de uma espécie evoluída e inteligente, de origem extra-planetária (no seu discurso essa manifestação assumia a forma de uma ameaça extra-planetária).

No que diz respeito ao espírito heterogéneo e divisionista da nossa espécie, e, à sua natural diversidade, esse efeito aglutinador seria muito bem vindo. O potencial dessa lógica apaziguadora para acabar com guerras e confrontos, é nesta altura da história… muito bem vindo.

2 – De acordo com os testemunhos de alguns cidadãos (alguns sob juramento e em declarações efectuados em audições no congresso norte-americano), cidadãos esses aos quais o percurso profissional confere grande relevância, alguns países estarão há vários anos na posse de tecnologia proveniente da recuperação de destroços resultantes de despenhamentos de veículos oriundos de civilizações cujas populações há muito conseguiram resolver o problema da superação dos parâmetros que as separam de nós (seja essa distância física, temporal, dimensional…). 

A confirmarem-se estas revelações, poderá a humanidade, através de estudo aprofundado dessas tecnologias, chegar a soluções (há quem defenda que já chegou), que contribuam para resolver alguns dos problemas tecnológicos que actualmente constituem o núcleo duro das causas para as alterações climáticas terrestres? Esse estudo muito ganharia, certamente, em ser desenvolvido em reunião e partilha experimental, por cérebros de várias partes do mundo.

3 – À luz da ideia de que o fenómeno das visitações ocorre desde tempos imemoriais, há algumas questões que se tornam incontornáveis: Qual terá sido o padrão comportamental desses visitantes? Ter-se-ão mantido meros observadores? Terá existido interferência destas entidades no processo de evolução da nossa espécie? 

4 – O tópico anterior tem implicação directa com outro assunto de relevância fulcral nas sociedades humanas. O da nossa relação com as concepções religiosas. A possibilidade da existência de interacções em fases de desenvolvimento primordiais para a humanidade, altera de alguma forma a nossa relação com os conceitos de divindade presentes em tantas religiões da terra? O reequacionamento dessas relações deverá levar a uma reformulação do panorama inter-religioso, estabelecendo pontes e revelando sintonias?

5 – Muitas interacções descritas como envolvendo humanos e entidades identificadas como Inteligência-não-humana, ocorrem com actividade nos recônditos domínios da consciência, sendo reportada comunicação não-verbal, não-escrita e não-gestual. O número de casos é impossível de ignorar, e, a profundidade dos relatos, coloca questões à concepção generalizada daquilo que são os domínios e limites dessa componente humana. A consideração dessa realidade conduz inevitavelmente ao reequacionar do potencial das construções individuais no domínio metafísico. Que capacidades estarão adormecidas em nós? O que poderemos nós alcançar através da sua exploração?

A neurologia começa a dar passos decididos em direcção ao reconhecimento da existência efectiva de um património metafísico digno de estudo, com manifestação nos domínios da consciência/subconsciência dos seres vivos, bem como em alguns estados post-mortem dos referidos seres vivos. A realização de estudos direccionados para a compreensão das características desses fenómenos, reúne cada vez mais financiamento, o qual é cada vez mais, proveniente de entidades cujo reconhecimento confere aos referidos estudos, credibilidade e validade inabaláveis.

6 – Será que um novo imaginário daquele que é o nosso lugar no universo tem capacidade para alterar a concepção materialista e finita que em vários aspectos condiciona negativamente a existência humana? 

7 – Há um risco real da interpretação da detecção de fenómenos aéreos/submarinos não identificados, como se tratando de eventos ofensivos estratégicos por parte de países com histórico de beligerância latente. Devido à rapidez com que estes fenómenos decorrem, uma interpretação errada desses mesmos fenómenos, pode resultar no espoletar de reacções defensivas e de consequente contra-ataque, acções essas, com potencial para escalada de consequências trágicas para os países envolvidos, e, num segundo momento, para o mundo. 

O tratamento aberto desta temática reduziria a margem para esse tipo de enganos, e resultaria num acréscimo de segurança planetária.

Actualmente, a quantidade de cidadãos destacados, envolvidas no estudo, divulgação e investigação destas matérias, é imensa. Os sectores de que são oriundos materializam uma abrangência vertical nas sociedades. Existem mesmo vários políticos em cargos de governação, homens e mulheres de ciência com desempenho de cargos muito relevantes em universidades, altas patentes militares, pilotos de aviação militar e civil (Link 6)… É imensa a lista de testemunhos relevantes provenientes de pessoas nas quais as sociedades depositam diariamente níveis de responsabilidade incompatíveis com efabulações testemunhais ou mentiras.

– Iniciativas como a Fundação SOL (Liderada pelo Dr. Garry Nolan, Professor no Departamento de Patologia da Universidade de Medicina de Stanford), a qual se dedica desde Agosto de 2023, exclusivamente à investigação do fenómeno, com uma profundidade exemplar, constituem-se como referências operativas, pela sua abrangência e seriedade.

– Numa vertente mais prática e interactiva, o projecto Skywatcher, formado por ex-operacionais de diferentes ramos das forças armadas dos EUA, afirma-se também como referência incontornável na actualidade deste tema. Trata-se de um grupo de ex-operacionais, já desligados do activo, que, no desempenho das suas funções militares se viram envolvidos em interacções com a realidade do fenómeno. Utilizam agora as capacidades e conhecimentos apreendidos para estudar, documentar e recolher prova dessa realidade, produzindo depois acções de comunicação, com divulgação pública e aberta, dos resultados obtidos. Esta iniciativa desenvolve-se com financiamento de doadores privados, com identidade desconhecida, e reveste-se de grande aparato tecnológico, dando por essa via origem a registos documentais de grande relevância.

O acompanhamento e divulgação séria e credível das notícias relativas a estas temáticas, parecem-me, como referi no meu email anterior, de uma importância imensa para as sociedades actuais, e, futuras.

Enquanto leitor assinante do jornal Público, venho então, novamente manifestar que muito gostaria que o meu jornal despertasse para essa importância, e assumisse um papel mais activo na sua divulgação.

A audição de 9 de Setemmbro de 2025, foi noticiada, entre outros, pelos seguintes agentes de comunicação: BBCNews, CBS News, ABC News, USA Today, Fox News, The Independent, Newsweek, Reuters. Foi-o de forma séria e objectiva, sem conotações humorísticas nem tentativas de ridicularização. Essas acções de cobertura enquadram-se  numa vaga que claramente reconhece a relevância deste tema e considera pertinente uma nova abordagem que não esteja refém de uma herança cultural imposta e modelada por interesses outros que não os mais benéficos para a evolução das sociedades.

Link 1

Registo em vídeo da sessão “UFO transparency and whistleblower protection”, audição no Congresso dos EUA

https://www.youtube.com/watch?v=mu9mw6GHPEM


Link 2

Apresentação do Vídeo FLIR durante a audição de 9 de Setembro de 2025

https://www.youtube.com/shorts/0GMaypPq_Q0


Link 3

“Madonna and Child with the Infant St John” também conhecido por “Our Lady of the Flying Saucer”

https://www.walksinsideflorence.it/the-mystery-of-the-madonna-and-the-ufo/


Link 4

The Annunciation with Saint Emidius

https://en.wikipedia.org/wiki/The_Annunciation,_with_Saint_Emidius#/media/File:The_Annunciation,_with_Saint_Emidius_-_Carlo_Crivelli_-_National_Gallery.jpg


Link 5

Excerto do discurso de Ronald Reagan nas Nações Unidas, em 21 de Setembro de 1987

https://www.youtube.com/watch?v=bfS7FrN5aNQ


Link 6

Trailer do filme/documentário “Age of Disclosure”

https://www.youtube.com/watch?v=DkU7ZqbADRs


Se chegou a estas linhas do meu email saiba-me verdadeiramente agradecido.

Termino então solicitando, enquanto cidadão interessado e consciente das implicações e importância deste tema, e, enquanto leitor/assinante do jornal Público, que o vosso/nosso jornal dedique a atenção a este tema que o mesmo exige, e enverede pela adopção de uma postura de abertura de caminhos relacionados com o mesmo.

Nessa perspectiva algumas abordagens me surgem como possíveis.

– Regular cobertura noticiosa de desenvolvimentos relevantes sobre o tema.

– Edição de um suplemento periódico, de regularidade ( eventualmente semestral), de apresentação de iniciativas e desenvolvimentos sobre o tema.

– Em alternativa, edição de um suplemento – edição única de sensibilização do publico geral.

– Organização de uma conferência de âmbito internacional sobre o tema.

Subscrevo-me, enviando os meus melhores cumprimentos.

"



Friday, July 11, 2025

[ Lascaux ]

 


POST SOUNDTRACK

O meu estirador parece uma parede de Lascaux (daquelas mais pequenas… de canto, ao fundo… evidentemente).

Rabiscos de animais variados entrecruzam-se, sobrepõem-se… atravessam-se uns no caminhos dos outros, e vice-versa.

Tal como em Lascaux, os exemplares representados são de espécies diferentes.

A escala de representação varia de exemplar para exemplar… é inexplicavelmente mutante.

Não há também coerência na tipologia taxonómica… aparecem bovinos e caprinos… alguma caça grossa… daquela que tem capacidade para fazer estrago no caçador, emparelhada ainda com caça fina, daquela outra que é passível de ser abatida em dias de sorte com mero arremesso de um pau em modo rodopiante… É um universo totalmente incoerente.

A diferença de peso representativo dos vários espécimes poderá indiciar uma qualquer propiciação mágica de carácter xamânico… serei eu um Xamã… sem saber? 

Desenho javalis enormes dominando a composição… 

Tratar-se-á da evocação da força de investida dessa bizarra besta florestal? Admirá-los-ei, portanto… Mas se assim for, que dizer da conjugação com airosas perdizes? … encontrar-me-ei invocando também algum dos seus distintivos e particulares atributos?

Para baralhar ainda mais… 

É impossível não constatar imediatamente a existência de uma representação de um bovino invertido.

Será que a inversão é apenas constatada pelo observador que vê os restantes animais como estando “direitos”? Ou, tratar-se-á da inversão, não da representação, mas sim da mão que a representa?… como que uma rotação corporal do artista cavernal, para melhor aproveitar os trejeitos estruturais daquela zona das paredes irregulares?

Explorando ainda outra hipótese interpretativa… far-se-ia daqui por muitos anos, o cruzamento entre os vestígios alimentares eventualmente presentes no solo do local que habito em vida, com os componentes ósseos musculares e tendinosos conhecidos como próprios das espécies representadas. Explorar-se-ia assim a hipótese de eu desenhar o que por cá comemos.

Tudo isto é estranho e incompreensível…

Apesar destas considerações que me coloquem em paralelo com contextos da pré-história, continuo eu na escuridão, relativamente ao por mim tão procurado esclarecimento sobre os mistérios da antiga humanidade : (

Monday, June 30, 2025

[ IA Revolution _ v2.0 ]


 


As máquinas estão a aprender rapidamente os modos e os ofícios humanos com os melhores de nós. 

Todo o nosso conhecimento, imenso, desenvolvido e acumulado pela humanidade ao longo de milhares de anos, transgeracionalmente, a um ritmo com aceleração crescente, servir-lhe-á, à IA, de base para um grande salto em frente, o qual fará de nós, espectadores entorpecidos de uma parte do desenvolvimento futuro. 

Durante algum tempo, ainda maestros da sinfonia das máquinas… depois, possível e realisticamente, já nem isso.

A história da humanidade conhecerá num futuro próximo desenvolvimentos surpreendentes protagonizados por entidades inteligentes outras que não as humanas. (Continuará depois ainda a ser a história da humanidade?)


Na actualidade, o treino de IA e o machine Learning progridem em velocidade de cruzeiro. 

No encandeamento da fantástica novidade, e oculta pela luz ofuscante de alguns autênticos milagres das novas tecnologias integrantes de IA, a aprendizagem avança, por vezes subrepticiamente, de modo dissimulado,  por vezes com a autorização desinformada dos seus desavisados mestres, e surpreendendo depois os originais programadores com alguns dos resultados entretanto por si autonomamente alcançados. 

A muitos desses mestres, as ferramentas de IA, uma vez formadas, irão esvaziar de fito.

Os mestres da IA, serão mandatória e rapidamente suplantados.

Para os seus humanos mestres, a IA tem naturalmente guardada… a obsolescência. 

Só que neste processo de tutoria não haverá lugar a reconhecimento e reverência dos formandos para com as fontes dos seus conhecimentos. 

O conceito de gratidão está  exclusivamente reservado a alguns recantos do universo biológico.

Em algumas áreas, o avanço da IA estará intrincadamente ligado à decadência, em paralelo, das capacidades humanas.

No mundo orgânico… o das entidades biológicas, o exercício regular de uma determinada capacidade, constitui-se simultaneamente como o meio para o apuramento de um nível de excelência no desempenho dessa capacidade (processo de melhoramento por treino), mas também, como garantia de manutenção dessa mesma capacidade enquanto recurso passível de ser convocado para realização dos objectivos do ser em causa.

Na língua inglesa, esta lógica é brilhantemente traduzida de forma simples, pela expressão: “use it or lose it!”.

Através da delegação nas ferramentas de IA dos processos de construção e operação de algumas das tarefas de que essas ferramentas serão incumbidas, a humanidade estará a abdicar, a médio prazo da sua capacidade, para a execução dessas mesmas tarefas.

Deixará posteriormente de as ter disponíveis no seu leque de recursos próprios.

Recorrendo a um exemplo simplista, a generalização do recurso às calculadoras electrónicas democratizou a realização de operações matemáticas complexas, mas representou a diminuição da capacidade de realizar operações matemáticas simples sem recurso às referidas calculadoras electrónicas. A maioria dos utilizadores destes dispositivos terá sérias dificuldades em, sem recorrer aos mesmos, efectuar uma divisão entre números integrantes de valores decimais, ou até de efectuar somas ou subtrações simples mentalmente.

Facilmente perderemos o saber fazer, comprometendo-se também a capacidade crítica para avaliar o que for feito.

Se em várias áreas este facto aparenta não ser grave, outras há em que o mesmo não se poderá dizer.

Algumas dessas capacidades sempre foram consideradas definidoras da nossa espécie… diferenciadoras da restante criação.


Mas, fará sentido encarar a realidade futura, considerando que o super potencial desta Inteligência de natureza Artificial, vai existir apenas no domínio das ferramentas submetidas à vontade e necessidade humanas?

Alguns dos mais relevantes criadores da IA duvidam.

Se no estudo de um determinado tema, a audição de pessoas que se especializaram nesse tema, ou que se encontram profundamente envolvidas no mesmo,é tida como recomendável, ou até mesmo imprescindível (atendendo à relevância das variáveis em causa), parece-me então incontornável a audição atenta ao que, sobre a IA têm para dizer os seguintes nomes (entre outros possíveis):


Geophrey Hinton 

É conhecido pelo seu trabalho no estudo e desenvolvimento das “redes neurológicas artificiais”, o qual lhe valeu o título de “Padrinho da IA”. 

Em 2024 foi-lhe conjuntamente atribuído o prémio nóbel da Física (juntamente com John Hopfield), por descobertas e invenções que permitiram o “machine Learning” através das redes neurológicas artificiais”.


https://www.youtube.com/watch?v=giT0ytynSqg


Mo Gawdat 

Ex CBO (Chief Business Officer) da Google X – uma divisão de elite formada por engenheiros, a qual desenvolveu projectos para a “Dream Factory” (divisão futurista da Google)]


https://www.youtube.com/watch?v=_H-5fvzsbdY


Eric Schmidt

Ex CEO (Chief Executive Officer) da Google (entre 2001 e 2011) e depois Chairman Executivo entre 2011 e 2015.


https://www.youtube.com/watch?v=id4YRO7G0wE


A implantação da IA nas sociedades humanas vai operar autênticas maravilhas, originando avanços estratoesféricos em diversas áreas, mas a audição atenta das opiniões destes intervenientes (entre outros possíveis), deixa bem claro que é impossível evitar a preocupação com algumas implicações destes desenvolvimentos.

Os alertas de vários especialistas estão primeiramente focados na  rápida elevação do desemprego para níveis difíceis de gerir, e, no vincado agudizar das desigualdades sociais.

São também incontornáveis as referências transversais à possibilidade de impactos ainda mais negativos… entre os quais até… a eventual extinção da humanidade devido a ameaças relacionadas com o poder que a IA vai assumir no nosso planeta. 

Parece algo extraído de um enredo de ficção científica, mas, quantas vezes a transposição do universo da ficção para a realidade, foi operada apenas através da evolução de uma variável… a passagem do tempo.


A IA é uma ferramenta.

Tal como um martelo, esta ferramenta pode ser usada para o bem ou para o mal. 

No entanto, esta não é uma ferramenta qualquer. Esta ferramenta encontra-se embebida de características muito particulares… Ela aprende por si, com base num património pré-existente, de origem humana. Isso é com frequência um problema.

Como sabemos, uma parte considerável desse património humano, fica aquém do limite mínimo daquilo que é desejável em matéria de formação moral de qualquer entidade que se queira propensa à prática do bem… avessa à prática do mal.

Com frequência considerando um determinado tema, a análise exaustiva dos conteúdos previamente existentes relativos a esse tema, caracterizará perante 

a entidade que efectua essa análise, uma realidade que fica muito aquém do patamar tido como moralmente ideal ou até aceitável, sobre essa mesma realidade. O desvio daqui resultante é muito agravado pelo facto de a referida análise ser efectuada por uma entidade amoral, desprovida da capacidade de auto posicionamento sobre a temática em causa.

A confrontação da humanidade com o lado negativo desta auto-formação da IA tem assumido por vezes contornos surpreendentes.


https://www.youtube.com/watch?v=GJeFoEw9x0M


A implantação da IA no percurso  da humanidade é irreversível.

O debate desta temática não deve ter como objectivo o alarmismo, mas sim a rápida alteração dos contextos que permitam o enquadramento tecnológico, político, fiscal e social dos problemas previsivelmente emergentes desta REVOLUÇÃO. 

Esta é a altura para agir.

Fazê-lo reactivamente, ou seja, depois da instalação desses potenciais problemas, poderá ser tarde demais.

Na Revolução da IA o tempo é uma variável fulcral.

Actualmente estima-se que a capacidade de processamento da IA duplique a cada 5.7 meses.

Os processos de regulação e legislação normalmente não colhem benefícios de um desenvolvimento acelerado. Por outro lado, a necessidade de consensos que lhes é característica torna-os também inerentemente lentos.

A nossa agilidade enquanto espécie ditará hoje as características do nosso futuro.

Mas contra nós… estaremos nós próprios.

A formatação necessária para a articulação ideal entre humanidade/IA exigiria entendimento, diálogo, e, intensas cooperação e articulação internacionais…


–––––––––


O lançamento da nova versão ChatGPT (v5.0) acontecerá dentro de semanas, e, mais uma vez… vai surpreender e dar que falar.


Tuesday, April 15, 2025

[ The Frightened Spirit _ Liberty Deception Series #2 ]


Os sonhos do esprírito "Liberdade" eram preenchidos com ideais de ascensão e plenitude.
O espírito "Liberdade" florescera em êxtase, no contexto de celebração de mais uma importante etapa alcançada na abolição da escravatura no mundo.
As grilhetas rompidas que trazia abraçadas aos tornozelos, eram apenas um símbolo, destinado a recordar à humanidade como, na sua longa caminhada enquanto espécie, era possível tropeçar fatalmente, ao orientar o destino dos povos através da afirmação vincada das diferenças entre os indivíduos que os constituíam.

O espírito "Liberdade" fechou por breves instantes os seus olhos…
…ao abri-los… assustou-se.

Thursday, March 27, 2025

[ The AI Social Revolution ]




Poucas serão as áreas da vida humana inalteradas pela chegada e implantação da inteligência artificial.

O potencial operativo das tecnologías integrantes de IA é inacreditável.

As realidades de algumas das áreas integradoras de ferramentas com IA, serão apenas parcialmente modificadas. Nesses casos o desempenho humano continuará a existir com auxilio de, ou orientado por, IA. Em alguns desses casos o aumento de produtividade e acréscimo de eficiência, conduzirá provavelmente a alterações na dimensão da componente humana. Maioritariamente no sentido da sua redução. Pontualmente, as melhorias de desempenho, permitirão a acomodação de mais operações na actividade em que ocorrem, permitindo um aumento da componente humana. Esses raros casos ocorrerão apenas em áreas nas quais a substituição de pessoas por máquinas se revele impossível.

Mas haverá no entanto outras áreas laborais, nas quais o desempenho humano será integralmente substituído por tecnologias operativas integrantes de IA.

Com o tempo, a robotização comandada por IA, transformará paisagens laborais humanas em enquadramentos exclusivamente preenchidos por trabalhadores mecânicos.

A substituição total ou parcial (conforme as áreas de operação), dos cérebros humanos por CPUs, e de braços e pernas de carne e osso, por tarefeiros robotizados, vai originar legiões de pessoas sem trabalho.

A introdução da computação quântica no circuito comercial produtivo será um factor agravante dos efeitos desta transição. A sua conjugação com as aplicações de IA elevará a capacidade de análise e decisão a níveis actualmente desconhecidos.

A produtividade e o lucro terão crescimentos acentuados, e, a redução de encargos com custos inerentes ao carácter "humano" dos trabalhadores será incontornável e efectiva. 

A longo prazo, as promessas são de abundância a um nível até aqui nunca imaginado. 

Se não forem criados mecanismos sociais de redistribuição, essa abundância constituir-se-á, por via do não pagamento de salários convencionais a trabalhadores individuais, hiper-concentrada nas entidades financiadoras dos agentes produtivos. Esse facto criará problemas sérios às cadeias de consumo, e ameaçará algumas actividades.

A questão é complexa e as suas implicações são profundas.

Mas, assumindo o foco deste post apenas sobre as alterações ao panorama laboral, ao referido aumento de eficiência das estruturas produtivas somar-se-á outra variável:… tempo livre para humanos sem emprego.

Essas pessoas continuarão a ter vida, e como tal, necessidades para satisfazer por via de transacções – habitação, alimentação, energia, telecomunicação, vestuário… etc.

Para a sua estabilidade emocional e psíquica será ainda necessário que se mantenham intelectualmente estimuladas no preenchimento do tempo deixado livre pela privação do desempenho de trabalho. Essa outra promessa do paradigma da IA, vai no sentido de que os humanos irão eventualmente assistir e viver a dissociação do condicionamento da maior parte do seu tempo desperto, à obtenção de rendimento básico, advindo do desempenho de tarefas geradoras do dito rendimento.

Para algumas mentes, esta será uma oportunidade para um fantástico mergulho em profundidade, com eventual total dedicação, no universo dos seus interesses pessoais.

Para outras mentes essa realidade afigurar-se-á como um pesadelo, e a ocupação do seu tempo livre constituirá um grande problema social (mais um), inerente à revolução aqui em causa.

Mas este post não é sobre essa componente.

A questão que com este texto atiro para cima do estirador, é a da diferença de ritmos entre o surgimento de alguns problemas (antecipáveis) e o elaboração de soluções para os mesmos, no contexto da revolução da IA.

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Estudiosos teóricos da temática do impacto da IA nas sociedades humanas, credíveis e reconhecidos, afirmam que a capacidade deste recurso duplica a cada seis meses. Esses peritos consideram-nos (a nós humanos) já efectivamente ultrapassados.

Este post é então sobre esta questão… A rapidez alucinante a que esta evolução está a ocorrer… a que esta realidade se vai implantar.

Se o futuro distante aparenta então ter potencial para se tornar radioso, já o futuro próximo afigura-se-me, pelo exposto, muito preocupante.

Consigo imaginar uma realidade futura, na qual os indivíduos integrantes das sociedades humanas, se encontram finalmente livres para, potencialmente, enveredarem por caminhos de aprofundamento de interesses e opções, desejavelmente enriquecedoras (noutro sentido que não o monetário), eventualmente conducentes, ao seu crescimento, com potencial de elevação para toda a espécie (considerando apenas positiva e utopicamente o melhor dos cenários).

Essa realidade tem no entanto, forçosamente, que ser sustentada por uma rede de concessões transacionais e ou materiais, por parte dos estados, aos seus cidadãos, então privados de trabalho, pela impregnação da IA no tecido produtivo, em maior ou menor grau, nas várias áreas operativas das sociedades.

Creio que esse caminho terá que passar, por um equilíbrio fiscal direccionado às empresas nas quais a introdução da IA conduza à redução do número de postos de trabalho humano. Nessas empresas, o aumento dos lucros inerentes ao aumento da produtividade e à redução (a longo prazo) das despesas com "pessoal", advindo da introdução dessa super-capacidade, terá que, por via fiscal, ajudar a compensar o problema social resultante, constituído pela redução da oferta de empregos nas sociedades de que essas empresas fazem parte.

Terão que ser os estados, com as suas políticas, a induzir a redistribuição do retorno resultante do acréscimo de produtividade, pelos cidadãos que, independentemente do seu emprenho, dedicação e profissionalismo, entretanto se viram privados de trabalho/remuneração.

Outras soluções terão que ser encontradas. Todas as propostas de solução terão que ser avaliadas e debatidas. O patamar seguinte será o das leis votadas e aprovadas. A fase final será a da implementação. Em nenhum destes níveis a rapidez dos desenvolvimentos é equiparável ao ritmo da duplicação de capacidade e eficiência a cada 6 meses, observável no rapidíssimo desenvolvimento da IA.

A velocidade a que a IA vai assumir o seu lugar nas estruturas de trabalho será forçosamente grande. A diferença de desempenho de uma empresa que integra IA, para uma que não o faça, será tão grande que rapidamente a que não integrou inicialmente esse recurso tecnológico, irá querer recuperar a grande desvantagem, e passará rapidamente a fazê-lo.

A velocidade a que as alterações legislativas e sociais irão acontecer, estará, pela natureza das mesmas, maculada de entropia retardante.

Esta diferença de ritmos inerente à própria natureza de processos (legislativo vs implementação de tecnologia) vai inevitavelmente originar um grande período de vazio no qual as lacunas do enquadramento legislativo serão causa de grandes perturbações do foro social, e consequentemente, económico.

Era fundamental que os governos tivessem já encarado esta realidade em toda a sua complexa dimensão, e tivessem já iniciado o longo ciclo de debate e tomada de decisões, conducentes à criação de regulamentação dos novos modelos económicos, fiscais e sociais adaptados a esta… revolução.

Quanto ao futuro distante… muito optimisticamente… promete ser esplêndido.